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O Jogo do Tigrinho Segundo Rico: Senadores Questionam

Nesta quarta-feira (14/5), um episódio singular marcou os trabalhos da CPI das Bets no Congresso Nacional. Primeiramente, o influenciador digital Rico Melquiades foi instado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da comissão, a realizar uma demonstração ao vivo do “Jogo do Tigrinho”. Consequentemente, a plataforma de apostas, que já se encontra sob intensa investigação parlamentar, teve seu funcionamento exposto em plena sessão.
Contratos, Postagens e a Seletividade das Vitórias
Durante a inquirição, o influenciador forneceu detalhes sobre suas obrigações contratuais. Por exemplo, seu contrato atual exige aproximadamente 15 postagens mensais. Além disso, algumas dessas publicações demandam que ele jogue por, no mínimo, dois minutos. “Não existe um script fixo, mas, a gente recebe um briefing”, explicou Melquiades. Atualmente, ele também afirmou ser obrigatório alertar os seguidores sobre os riscos inerentes à atividade de apostas.
No entanto, quando questionado sobre a predominância de vídeos exibindo vitórias, o influenciador admitiu que costuma postar os momentos em que obtém lucro. Inegavelmente, essa prática gerou críticas por parte dos senadores, que apontaram para uma possível indução ao jogo.
Pontos Contratuais e Práticas de Divulgação Mencionados:
- Frequência de Postagens: Cerca de 15 por mês.
- Conteúdo Específico: Algumas postagens requerem jogar por pelo menos dois minutos.
- Diretrizes: Recebimento de briefings, sem scripts fixos.
- Obrigatoriedade Atual: Alerta sobre os riscos da atividade.
- Prática Comum: Postagem seletiva de momentos de ganho.
A Demonstração ao Vivo e Suas Implicações
Inicialmente, a senadora Thronicke solicitou que Melquiades exibisse a dinâmica do jogo diretamente de seu aparelho celular. De fato, a parlamentar expressou o desejo de “testemunhar um jogo”, buscando entender, assim, a interação dos divulgadores com o público. Ademais, Thronicke ressaltou que muitos influenciadores, como o próprio Rico, frequentemente publicam vídeos jogando. Paralelamente, outros alertam para os riscos, enquanto alguns ensinam os procedimentos de acesso, incluindo verificação de identidade e idade mínima.
Em resposta direta, Melquiades apostou R$ 4 durante a sessão. Posteriormente, para surpresa de alguns e confirmação de preocupações de outros, ele exibiu na tela de seu celular um retorno superior a R$ 100. Imediatamente, a demonstração gerou reações entre os parlamentares presentes.
Preocupações Centrais da Comissão
Apesar da aparente simplicidade da demonstração, a relatora Soraya Thronicke insistiu na necessidade de observar a dinâmica em tempo real. “Quero ver o senhor jogando. O senhor sempre posta ganhando. Quando a gente joga, quero presenciar isso”, afirmou. Dessa forma, a simulação feita por Rico, com um lucro expressivo e imediato após uma aposta mínima, acabou por ilustrar vividamente uma das maiores preocupações da CPI. Especificamente, a comissão investiga a promessa de ganhos fáceis, frequentemente utilizada como isca para atrair usuários, incluindo, preocupantemente, menores de idade, mesmo com as exigências de verificação de identidade nas plataformas.
Em suma, a participação de Rico Melquiades na CPI das Bets não apenas forneceu um vislumbre prático do funcionamento de jogos como o “Jogo do Tigrinho”, mas também intensificou o debate sobre a responsabilidade dos influenciadores digitais e a eficácia das atuais medidas de controle e proteção ao consumidor no crescente mercado de apostas online. Portanto, as investigações prosseguem, buscando mecanismos para mitigar os riscos associados a essas plataformas.
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Caixa arrecada menos com loterias. Mas não tem relação com bets

A arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal caiu no primeiro trimestre de 2025. No entanto, atribuir esse resultado à ascensão das apostas esportivas é um erro de diagnóstico.
A arrecadação das loterias da Caixa Econômica Federal caiu no primeiro trimestre de 2025. No entanto, atribuir esse resultado à ascensão das apostas esportivas é um erro de diagnóstico. O cenário é mais complexo e revela nuances importantes sobre o comportamento do apostador brasileiro e a dinâmica do setor de jogos no país.
O que mostram os números
A Caixa arrecadou R$ 5,5 bilhões com loterias nos três primeiros meses de 2025. Isso representa uma queda de 29% em relação ao último trimestre de 2024 e de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Diante desse resultado, muitos apontaram o dedo para as plataformas de apostas esportivas, as chamadas bets, como as grandes vilãs da história. Mas essa conclusão não se sustenta diante dos fatos.
As apostas esportivas: vilãs ou aliadas?
É verdade que o mercado de apostas esportivas cresce de forma acelerada no Brasil. A Caixa, atenta a esse movimento, já anunciou que pretende faturar até R$ 7 bilhões com apostas esportivas em 2025, apostando na regulamentação e na força de sua marca para conquistar espaço nesse segmento. Contudo, a entrada das bets não impediu que a arrecadação das loterias tradicionais batesse recorde em 2024, superando R$ 25,6 bilhões — mesmo com a concorrência direta das plataformas online.
Portanto, não há evidências de que as apostas esportivas estejam “roubando” apostadores das loterias da Caixa. O que existe é uma mudança no perfil do consumidor, que busca prêmios maiores e experiências diferentes. E, quando a Mega-Sena oferece grandes boladas, o brasileiro responde apostando em peso.
O papel social das loterias permanece forte
Apesar da queda pontual, o impacto social das loterias da Caixa segue relevante. No primeiro trimestre de 2025, foram destinados R$ 2,1 bilhões — o equivalente a 38,6% do total arrecadado — a programas sociais do Governo Federal nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde. Isso mostra que, mesmo em um cenário de maior competição, a função social das loterias está preservada.
O futuro: convergência e competição
A tendência é de que o mercado brasileiro de apostas se torne ainda mais competitivo e diversificado. Com a entrada da Caixa no universo das bets, a expectativa é de maior profissionalização, mais opções para o apostador e, quem sabe, uma nova onda de crescimento para as loterias tradicionais. A força da marca Caixa e sua capilaridade podem transformar o setor e elevar o padrão dos serviços oferecidos ao público.
Em resumo: a queda na arrecadação das loterias da Caixa em 2025 não é culpa das apostas esportivas. O principal fator foi a menor quantidade de prêmios acumulados, especialmente na Mega-Sena. O mercado está em transformação, e a Caixa se prepara para disputar espaço também nas bets, mas sem abrir mão de seu compromisso social e da promoção do jogo responsável.
O que realmente explica a queda
A principal razão para a diminuição da arrecadação está relacionada ao comportamento dos prêmios das loterias tradicionais, especialmente a Mega-Sena. No início de 2024, houve uma sequência de prêmios acumulados acima de R$ 100 milhões, o que, naturalmente, atraiu mais apostadores e elevou a arrecadação. Já no começo de 2025, apenas um prêmio superou essa marca, reduzindo o apelo e, consequentemente, o volume de apostas.
Além disso, a própria Caixa descarta qualquer relação direta entre a queda e a popularização das apostas esportivas. O banco público, inclusive, mantém planos para lançar sua própria plataforma de apostas, mas com cautela e foco no jogo responsável.
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Governo Não Sabe Quanto Arrecada com Apostas Online

O governo federal, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, reconheceu oficialmente não possuir dados precisos sobre a arrecadação do setor de apostas online no Brasil. Essa admissão ocorreu após um requerimento formal do deputado Saulo Pedroso (PSD-SP), que solicitou informações detalhadas sobre o segmento.
A regulamentação das apostas de quota fixa começou apenas em janeiro deste ano. Portanto, o controle governamental efetivo sobre o setor é recente e enfrenta grandes desafios. O Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) auxilia na estruturação dos dados coletados, em uma parceria que busca garantir informações confiáveis, conforme determina a Portaria SPA/MF 722/2024. Entretanto, a infraestrutura tecnológica ainda é o principal obstáculo: diariamente, cerca de 50 milhões de registros chegam dos operadores autorizados, exigindo uma capacidade de processamento que está em desenvolvimento.
Proposta de Aumento da Tributação
Essa medida visa compensar a desistência do aumento do IOF. Haddad prometeu apresentar os primeiros dados coletados sobre o mercado, mesmo reconhecendo que a SPA ainda não dispõe de números consolidados para 2025.
Intensificação da Fiscalização
Enquanto organiza os dados do setor regulamentado, o governo intensifica a fiscalização contra operadores clandestinos. Entre outubro de 2024 e maio de 2025, mais de 13 mil sites irregulares foram bloqueados pela SPA. Além disso, influenciadores digitais passaram a ser alvo de processos por propaganda ilegal, resultando na remoção de perfis e postagens das redes sociais. O sistema financeiro nacional também está sob vigilância, com notificações a bancos e instituições de pagamento que facilitam transações com plataformas não autorizadas.
Ação Fiscalizatória | Quantidade (out/24 a mai/25) |
---|---|
Sites irregulares bloqueados | 13.000+ |
Processos contra influenciadores | 48 |
Perfis removidos do Instagram | 39 |
Postagens removidas | 76 |
Instituições financeiras notificadas | 33 |
Desafios e Perspectivas
Apesar do avanço na regulamentação, a principal dificuldade do governo reside na infraestrutura tecnológica para processar o grande volume de dados. Embora a arrecadação do setor seja significativa — o fluxo mensal pode chegar a R$ 30 bilhões, segundo o Banco Central —, a ausência de dados consolidados dificulta a formulação de políticas públicas eficientes e a definição de uma tributação justa.
Consequentemente, o enfrentamento à ilegalidade ocorre em duas frentes: administrativa, com multas e bloqueios, e criminal, com investigações policiais. Assim, o governo busca fortalecer a governança do setor, promover transparência e garantir que o mercado de apostas online opere de acordo com a legislação vigente.
“O Sigap foi desenvolvido para garantir a segurança e integridade dos dados, apoiando a SPA no monitoramento do setor. É um ecossistema robusto que continuará evoluindo para fortalecer a governança e a transparência no mercado de jogos no Brasil.”
— Fabio Macorin, subsecretário de Monitoramento e Fiscalização
Portanto, a consolidação do mercado de apostas online no Brasil depende diretamente da superação dos desafios tecnológicos e da intensificação das ações de fiscalização. Dessa forma, será possível garantir um ambiente regulado, seguro e transparente para operadores e apostadores.
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Google e Apple: Domínio e Dilemas das Apostas Apps Brasileiras

A princípio, é fundamental destacar que Google e Apple exercem enorme influência sobre o mercado brasileiro de sistemas operacionais móveis. Em seguida, vale ressaltar que ambas as empresas também dominam as lojas de aplicativos para smartphones, determinando quais produtos chegam aos consumidores finais. Além disso, esse duopólio gera discussões sobre práticas concorrenciais e o impacto para desenvolvedores e usuários.
Mercado de Sistemas Operacionais e Lojas de Aplicativos
Inicialmente, o Google, por meio do Android, oferece um sistema aberto que permite maior flexibilidade e variedade de fabricantes. Por outro lado, a Apple mantém um ecossistema fechado, com controle rígido sobre a App Store. Consequentemente, desenvolvedores e usuários enfrentam desafios distintos em cada plataforma.
A seguir, apresentamos uma comparação das principais características:
Plataforma | Tipo de Sistema | Lojas de Aplicativos | Flexibilidade de Instalação | Restrições de Apostas |
---|---|---|---|---|
Android | Aberto | Google Play, Samsung Galaxy Store, Xiaomi Get Apps | Alta (sideloading permitido) | Veta apps de apostas, exceto loterias Caixa e corridas de cavalos |
iOS | Fechado | Apple App Store | Baixa (sideloading restrito) | Não respondeu sobre políticas de apostas |
Google, Apostas e Publicidade
Primeiramente, o Google veta aplicativos de apostas esportivas em sua loja oficial no Brasil. Entretanto, paradoxalmente, continua a receber pagamentos por anúncios de sites de apostas no YouTube. Posteriormente, reportagens revelaram que essas publicidades direcionam usuários para apps disfarçados de jogos infantis na Play Store, os quais, após instalados, redirecionam para páginas fraudulentas.
Mais tarde, o Google informou à Folha de S.Paulo sobre mudanças em suas políticas publicitárias. Desde setembro de 2024, a empresa implementou novas diretrizes para combater anúncios irregulares. Segundo a empresa, “imediatamente suspendendo o anúncio e, se for o caso, bloqueando a conta do anunciante” quando identificam violações das normas estabelecidas.
Regras Atuais e Alternativas de Instalação
Atualmente, a Play Store brasileira permite apenas dois tipos de apostas: aplicativos de corridas de cavalos e loterias da Caixa Econômica Federal. Por outro lado, em outros países, a empresa libera cassinos virtuais e apostas esportivas diversas, desde que os apps sejam gratuitos e não usem sistemas de pagamento do Google.
Por conta disso, usuários brasileiros recorrem a alternativas. O Android permite instalações externas devido ao seu sistema aberto. Assim, muitos sites de apostas oferecem aplicativos próprios, com instruções detalhadas sobre como instalá-los fora da loja oficial.
Posição do Governo e do Setor de Apostas
A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda é a responsável pela regulação do setor. Essa secretaria elabora normas, analisa pedidos de operação e fiscaliza o cumprimento das regras estabelecidas.
O Ministério da Fazenda afirmou:
“A possibilidade de utilização de aplicativos por empresas operadoras devidamente autorizadas pode representar uma ferramenta positiva no enfrentamento ao mercado ilegal”.
Além disso, a pasta acrescentou:
“Essa posição técnica-regulatória tem sido partilhada com as lojas de aplicações, com ênfase na importância de que esses ambientes contem com mecanismos de controlo e validação que garantam o acesso exclusivo às plataformas autorizadas”.
A secretaria também identificou outra possibilidade importante: seria viável impedir funcionalidades que desativem aplicativos suspensos ou revogados.
Opinião do Setor e Impacto para o Consumidor
Heloisa Diniz, diretora de regulação da Associação de Apostas e Fantasy Sport, revelou que celulares processaram 75% das apostas esportivas online em 2023. Ela afirmou:
“A disponibilização de aplicativos regulados nas lojas oficiais, como Google Play e App Store, é uma medida estratégica: permite o filtro prévio das operadoras licenciadas por meio do número da licença ou do domínio ‘.bet.br’, reforça a proteção ao usuário e contribui diretamente para o enfraquecimento do mercado ilegal, que opera sem qualquer controle”.
A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) compartilha essa visão. Plínio Lemos Jorge, presidente da entidade, afirmou:
“cria um ambiente favorável ao aumento do uso de sites ilegais”.
Por fim, Plínio Lemos Jorge acrescentou:
“O caminho oposto, que teria a finalidade de apoiar o jogo responsável, é disponibilizar nas lojas virtuais os aplicativos das casas liberadas pelo governo federal. Seria mais uma forma de se criar um ambiente de referência para jogadores que procuram atuar dentro da legalidade”.
Resumo dos principais pontos:
-
Google e Apple controlam o mercado de sistemas operacionais e lojas de apps no Brasil.
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O Google veta apps de apostas, mas lucra com anúncios de sites ilegais no YouTube.
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Sites ilegais anunciam no YouTube e redirecionam para apps fraudulentos na Play Store.
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O Google atualizou suas políticas publicitárias em setembro de 2024 para combater irregularidades.
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A Play Store brasileira permite apenas apps de loterias Caixa e corridas de cavalos.
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Usuários podem instalar apps de outras fontes no Android, devido ao sistema aberto.
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O governo e o setor de apostas defendem a liberação de apps regulados nas lojas oficiais para combater o mercado ilegal.
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A disponibilização de apps autorizados reforça a proteção ao usuário e enfraquece o mercado ilegal.
Conclusão
Em síntese, o controle exercido por Google e Apple sobre o mercado móvel brasileiro gera debates importantes sobre concorrência, segurança e acesso a serviços digitais. Enquanto isso, o setor de apostas busca maior regulamentação e transparência, visando proteger o consumidor e combater práticas ilegais. Por fim, a colaboração entre empresas, governo e sociedade é essencial para garantir um ambiente digital seguro e justo para todos os usuários
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